sábado, 31 de março de 2007

BLOKART

Quando o “bicho da poeira” nos morde contagia-nos com uma febre que não nos deixa afastar muito da terra batida.
No verão, em Sagres, nos dias de nortada, temos um desporto que nos dá sensações algo parecidas com o BTT.
O BLOKART é um género de WindSurf, mas em rodas.
Consiste num carro com uma vela, dependendo da força do vento assim é o tamanho da vela.
Passando várias vezes ao lado da pista, onde se pratica o Blokart, visto esta estar posicionada entre Sagres e Vila do Bispo, eu e o compadre Ribas sempre comentava-mos que tínhamos que ir experimentar aquele desporto.
Um dia quando vinha-mos de Lisboa, em direcção a Sagres, decidimos que era o momento certo para fazermos o nosso baptismo de Blokart, e assim foi.
Lá negociamos um bom preço, com o Jim (proprietário) e fomos para o brifing de manobragem. Devo-vos dizer que é bastante fácil.
Equipamo-nos a rigor e com a ajuda do monitor, começamos a deslizar pela pista de aprendizagem, passado uns dois minutos fomos de imediato encaminhados para a pista principal e aí sim, pura adrenalina, muito vento norte, o qual proporciona uma grande velocidade. Enfim, só experimentando...
Mais pareciam dez minutos e já tinha passado uma hora, quando o monitor nos disse que tinha terminado o tempo, quando saímos do Kart e olhamos um para o outro, estava-mos simplesmente todos sujos de pó, principalmente nas costas onde predominava bastante suor, já era praticamente lama.
Claro que ao chegarmos a casa levámos uma valente descasca das mulheres.
Mulheres a parte, aconselho-vos vivamente a experimentar este desporto, para sentirem uma liberdade total e pura adrenalina, comparado com isto só a descida da cordoama...

OSGA

segunda-feira, 26 de março de 2007

I CAN ONLY IMAGINE FATHER SON

"...é o final de uma reportagem sobre um militar americano aposentado que cuidava sozinho de seu filho com paralisia cerebral, desde que foi abandonado pela sua esposa. Um dia, em casa, percebeu que seu filho estava bastante atento para uma competição de Triatlo. Estava vidrado, mesmo! E prometeu que iria se inscrever com o filho na competição chamada de "Iron Man". Precisava de índice oficial para disputar a prova. Já tinha 58 anos e se viu no compromisso (assumido com o filho) de mais um pequeno sacrifício. Começou a treinar todos os dias levando consigo o próprio filho. Chegou em último lugar. Mas desta competição, só se lembrarão desse competidor. Vale a pena prestar tributo..."
A prova IRONMAN consiste em nadar 3800 m, pedalar 180 km e para finalizar correr uma maratona, ou seja, 42 km.




ribas

terça-feira, 20 de março de 2007

OS BTTISTAS DE PORTIMÃO

Como moro em Portimão à relativamente pouco tempo não conhecia lá ninguém para a pratica do BTT, muito menos quaisquer trilhos. Comecei então a andar sozinho por este ou por aquele caminho. Entretanto, precisei de fazer umas alterações na minha “GIMBRINHA” e procurei uma loja para esse fim. Foi então que descobri o “TORRADO BIKES” a cinco minutos de casa (que sorte a minha, passou a ser a minha segunda casa…). Aí conheci vários BTTistas, colegas de trabalho de um amigo meu chamado Bruno (que também já viciei no BTT), e que desde logo me convidaram para me juntar ao grupo deles nas voltinhas semanais.

Desde já lhes agradeço todo o
apoio que me têm dado, bem como a paciência que têm tido em esperarem por mim e pelo Bruno nas fatídicas subidas (somos os mais maçaricos!!), enfim têm um espírito de camaradagem que faz inveja a muitos. Um obrigado especial ao Tó Zé e ao Elvis pela força que me têm dado e ao Torrado por estar sempre pronto para desenrascar a rapaziada.

OSGA

PASSEIO EM CUBA

Depois de ter recebido um convite do meu compadre para participar no passeio de S. Martinho em Cuba, o qual aceitei de imediato, fiquei um pouco preocupado com o desempenho que iria ter, já que eram quarenta quilómetros em TT. Era a primeira vez que eu iria participar num evento BTTista.
Lá fomos nós um dia antes pernoitar em Beja acompanhados de toda a família.
No dia do passeio, eu e o Ribas, (que não dormimos nada de tanta ansiedade, eu pelo menos), fomos para Cuba onde nos aguardava um verdadeiro Magusto, muita castanha e "tintol".
Demos início ao passeio, que foi guiado durante os primeiros vinte e cinco quilómetros, tendo sido os restantes quinze reservados para "as lebres" deixarem um rasto de pó fulminante! Foi uma boa estreia para mim, uma vez que havia no traçado campestre muita água, lama mas também muito sol. Bela paisagem aquela alentejana!! Para mim o que havia era muito suor e algum cansaço também, mas nunca me passou pela cabeça em algum momento desistir.
Lá fui eu praticamente sempre acompanhado pelo meu compadre RIBAS, esse torpedo do BTT!!



Conseguimos chegar ao fim da prova sãos e salvos, tanto nós como as nossas "meninas". Pareciam uns croquetes enrolados em lama.
Nessa altura já toda a nossa família nos aguardava faminta e desesperada com o calor que se fazia sentir na província Alentejana. A ementa era um "rancho alentejano", com o qual todos se deliciaram, e eu de tão cansado que estava só bebia água e sumo. Estava mais morto que vivo! Ao fim de duas horas lá consegui comer uma saladita de fruta e já me senti pronto para mais cem metros até chegar junto do carro.
Passada esta aventura Osga e Ribas voltaram às suas casas em Portimão e no Barreiro. Aproveitando a oportunidade agradeço mais uma vez ao Ribas e á nossas famílias por nos terem acompanhado neste nosso dia fantástico.

OSGA

TESTE DA GIMBRINHA

Depois de ter comprado a minha bike que dá pelo nome de "GIMBRINHA" no Barreiro com o compadre RIBAS, eis que veio o primeiro raid. Este para mim muito especial, já que era com a minha menina, uma “Specialized hardrock comp disc". Fizemos uma voltinha em Sagres para a testar, quase sempre junto á falésia, ficando tudo registado fotograficamente pelo "Repórter da SIC" RIBAS, praticamente com um pé na TVI, devido á escassez de gajas boas, o que veio a se concretizar no famoso raid da descida da Cordoama, que mais tarde postarei.
Entre subidas e descidas, a “Gimbrinha” teve nota Dez, já o dono ... ??
Eu claro estava muito feliz por ter a minha própria Bike para as voltinhas semanais.



OSGA

segunda-feira, 19 de março de 2007

O BATISMO

Eram 7,30h da manhã quando o despertador tocou, nem queria acreditar que era para ir pedalar até à "ruiva". Lá me levantei e me preparei para aquele que viria a ser o primeiro de muitos raids de BTT até hoje.
Então saí do farol (S. Vicente) em direcção a Sagres onde me aguardavam já os mini BTTistas (Tobias e Rui Miguel) e também o grande responsável pelo que sou hoje ao nível do BTT, calma sou só mais um BTTista nada de Pró. Esse responsável, que em breve será meu compadre, dá pelo nome de RIBAS.
Então lá fomos os quatro em direcção à "ruiva" (Ponta Ruiva, uma praia que fica na costa vicentina entre Sagres e Vila do Bispo). Eu na altura levava uma bicicleta de marca KONA, emprestada dum amigo meu e equipada com pedais de encaixe, algo que eu nunca tinha experimentado antes. A certa altura já com alguma adrenalina, por rolar num caminho de terra batida fiz um cavalinho ao qual o meu compadre RIBAS proferiu a seguinte frase: " grande cavalo Pacheco, grande performance" e eu levado pelo entusiasmo voltei a repetir a proeza de mais um cavalinho, só que desta vez me esbaldarei, caindo uma valente porrada de costas no chão, já que levava os pés encaixados nos pedais e estes não saltaram.




Logo fui assistido pelos miúdos e pelo meu compadre (que na altura teve que interromper a sua reportagem que estava a fazer para a SIC) que exclamou logo de seguida “aleijaste-te PP” e de facto eu tinha-me magoado um pouco, ficando com o braço esfolado e uma dor no coxins que durou cerca de um ano. Foi daí que saiu a célebre frase entre nós - "BTT sem sangue, não é BTT".
Mas o nosso destino era a "ruiva", o qual o cumprimos. Chegados lá, apreciamos aquela beleza natural enquanto o compadre RIBAS continuava com a sua reportagem. Já os miúdos reponham forças comendo alguma coisa e bebendo líquidos para se hidratarem, já eu estava a pensar voltar para casa para tratar do meu braço que estava um pouco ensanguentado.
Terminado tudo, lá regressámos em direcção à “mitra” onde nos aguardava uma bela sardinhada e carapauzada feita pelo grande Sebastião.
Como já perceberam, eu sou o Osga, faroleiro, tenho trinta e cinco anos e hoje estou viciado pelo BTT!

OSGA

sábado, 17 de março de 2007

O ESPAÇO DIGITAL

Digitalmente, o cenário do BTT nacional está de boa saúde. Desde o comércio electrónico aos sites pessoais, ele há de tudo.
Os Blogs estão na moda. Mas os FORUMS também. Estes meios digitais de comunicação são uma mais valia no debate e organização dos mais variados temas sobre o mundo do BTT e estão na sua maioria associados a Clubes, Associações, Colectividades ou pequenos grupos de BTTistas.


Como bom associado, tenho muito orgulho em aqui referir, já pela segunda vez neste blog, o fórum do meu clube FIDALBYKE. Visitem-no em – http://www.bttbarreiro.web.pt/.

Mas o expoente máximo a nível nacional é sem duvida o forumbtt.net - http://www.forumbtt.net. Neste momento com 7123 forenses inscritos e 115339 mensagens em 7346 tópicos.
Mais cedo ou mais tarde acaba por ser um hábito diário a sua visualização.
A ânsia pela informação torna-se tão pertinente como o pedalar na nossa bike.

POSTEM !!...

ribas

quinta-feira, 15 de março de 2007

A NOVA MÁQUINA

Na altura certa surgiu a oportunidade esperada. A compra da tão desejada bicicleta nova. Revistas, Internet, opiniões daqui e dali, lá fui levado pelo Tó-Zé (primeira pessoa que conheci do Fidalbyke) à loja do Luís Sequeira – Ciclomarca – a ver se gostava de “alguma coisinha”.
A paixão foi a seguinte: SCOTT SCALE 50 (2006)


- Características com modificações

• Quadro – Scott Alumínio 7005 DB
• Suspensão – Rock Shox Tora 318 Lockout 80mm
• Mudanças trás – Shimano XT 27 Speed RD-M751
• Mudanças frente – Shimano Deore 530
• Manípulos - Shimano Deore 535 Dual-Control
• Direcção – Ritchey semi inter. OE
• Movimento Pedaleiro – Shimano ES 30 spline
• Corrente – Shimano CN-HG53
• Travões - Shimano Deore 535 Disc 160
• Manetes travão - Shimano Deore 535 Disc
• Discos - Shimano Deore Disc 160mm rotor
• Pedaleiro – Shimano FC-M 470 hollowtech 22x32x44 T
• Guiador – BBB Inca carbono
• Extensores guiador – Racing Concept
• Avanço do guiador – Scott Comp
• Pedais encaixe – Shimano PD-M505
• Espigão selim – Scott Comp
• Selim – Specialized Avatar Gel 143mm
• Cubos – Shimano 495 Disc CL/32H
• Cassete – Shimano LX HG50-9 11-32 T
• Raios – DT Swiss Champion Black
• Aros – Alesa Tauros 2000 Disc/32H
• Pneus – Scott OXID 26x2.0 60TPI Kevlar Bead
• Conta-quilómetros – Sigma BC 1600
• Peso – 12 Kg
• Nome de Baptismo – “GINA”

ribas

O COMPADRE “OSGA”

Uma das minhas mais recentes alegrias foi ter conseguido convencer o grande “bacano” que se tem revelado um grande amigo e que ainda por cima é meu compadre.
Pessoalmente, estou bastante orgulhoso de uma coisa … Contagiei-o com a doença do BTT.

Um grande abraço ao osga, porta-te bem !...

ribas

O VICIO AO PÉ DE CASA

Eis que a descoberta de um recente grupo organizado de “viciados” foi recebida com bastante “pica”. Foi bom constatar que a amizade e a camaradagem brota do poder que as bicicletas provocam em nós.
Foi em Setembro de 2005 que esta descoberta aconteceu. FIDALBYKE – Clube de Cicloturismo. ribas – sócio nº 29.
O seu site na Internet -
http://www.fidalbyke.web.pt/index.htm - e também o Fórum aberto pelo Clube de dedicado ao BTT do Barreiro - http://www.bttbarreiro.web.pt/ também permitiram a uma aderência substancial de sócios.
Eis alguns extractos de um artigo escrito num jornal da região pelo gestor Carlos Freire:

“AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR – O nosso estilo de vida corrompe-nos as almas e destrói o que de mais humano temos: o sentido de presença. Vivemos embrenhados nos nossos problemas, na nossa falta de tempo, na solidão que o urbanismo e as famílias nucleares nos impõem. Por vezes estamos sós mesmo quando estamos no nosso espaço, e mesmo quando esse espaço é partilhado por milhares de outras pessoas. Não é raro vivermos num edifício e não conhecermos os nossos vizinhos. Já ninguém pede uma chávena de açúcar ao vizinho do lado.
E vai daí, construímos condomínios
fechados e fechamo-nos ainda mais. E depois vem a exigência dos horários, os filhos que nos pedem o tempo que pensamos não ter, porque nos doem os calos de um trabalho que nos chupa a carne e nem os ossos escapam. Vivemos misturados no trânsito ou em filas de transportes públicos, colados a rostos estranhos que nada nos dizem, inexpressivos. Vivemos colados, quase sempre paredes-meias, mas não temos contacto humano. Estamos assim, numa espécie de síndroma urbano-depressivo, próprio das sociedades de terceiro mundo, mas fingimos que pertencemos a um primeiríssimo mundo, civilizado e limpo.
Acordem, organizem-se. “Et voilá”, lá aparecem os que acordam e se organizam e fazem da vida uma coisa melhor. Surgem as associações e organizações não oficiais, fruto da iniciativa de alguns mas que existem para deleite de todos. E são estas organizações, muito mais importantes que o esforço oficial de um Estado abstracto e distante, que nos fazem sentir parte de alguma coisa. Preenchem os tempos livres de pessoas sós e não só, fazem muito pelos jovens e pelo seu crescimento e integração na sociedade, aproveitam a experiência dos mais velhos, dignificando a sua maturidade e sabedoria, dinamizam o desporto e as actividades lúdicas e culturais. Vergo-me, de forma reverente, perante todas as associações culturais e desportivas da nossa cidade, e do nosso país, porque contribuem, de forma inteligente e saudável, para adocicar a vida dos seus associados e simpatizantes.
Promovem o contacto humano e a criatividade de todos. Aplaudo a iniciativa desprendida de pessoas que investem o seu tempo em prol dos demais, num exemplo digno de coerência humana e de puro altruísmo. Não há despotismos nem
paternalismos, não há outro interesse que não seja o trabalho realizado em prol dos outros ou a paixão por uma actividade lúdica, cultural e desportiva. (…)
(…) Mas ainda assim, ainda existe espaço para novas iniciativas. E destaco uma, cuja proximidade me obriga à sua referência. Esta proximidade não advém de laços afectivos nem pelo facto de lhe pertencer mas cujas circunstancias da vida me levaram a ter assistido à sua criação e crescimento, ainda que à distancia de um observador minimamente atento, e por ter visto uma grande iniciativa que encheu a Quinta dos Fidalguinos de gente e de bikes:
o FIDALBYKE, Clube de Cicloturismo. Por mais estranho que possa parecer, esta gente elabora todos os dias uma actividade que, nestes tempos impessoais e depressivos, representa mais do que boa vontade: é quase um milagre. Claro que este ecuménico termo é desapropriado, já que a boa vontade e a iniciativa é que são o verdadeiro milagre. Este clube, pelo que pude ler no seu site oficial, surgiu da boa vontade e do interesse dos seus membros por um desporto pelo qual nutrem verdadeira paixão. Mal sabem eles que esta iniciativa é muito mais que isso, é muito maior que a paixão pelas”meninas” – referem-se às bikes, obvio. E fazem mais pela sociedade do que eles próprios pensam.
Estas palavras de elogio são gratuitas, como a boa vontade deste pessoal, e servem de incentivo ao FIDALBYKE e a todas as iniciativas semelhantes. Continuem. Parabéns. Boa sorte.”

ribas

O INICIO EM SAGRES

Vou a Sagres bastantes vezes por ano.
Das suas planícies ventosas, a certa altura, de um “cota” de 40 anos nasce um aspirante a BTTista – ribas.biker.
Ribas.biker, BTTista solitário, redescobre a Liberdade que na infância o fez vibrar de alegria em cima da sua ginga.





Tentando cativar almas BTTisticas, arrasto comigo as crianças para os trilhos de Sagres, mas o futebol na rua é mais fácil que subir a sprintar.

Aqui surgiu a minha 1ª máxima – BTT FOREVER !!

ribas


A CULPA FOI DO “B! REAL BIKE TEAM”

Como alguns de vocês já sabem sou militar e fiz parte da guarnição de uma Fragata da Marinha de Guerra Portuguesa – N.R.P. “Corte-Real”. O despertar para a vontade de pedalar em grupo surgiu quando em Outubro de 2004, inopinadamente, largamos da Base Naval de Lisboa a caminho de Cabo Verde, para uma missão que acabaria por durar cerca de 45 dias. Durante os períodos em que estivemos atracados todos sentiram a falta das suas bicicletas deixadas em casa (incluindo os que não as tinham).
No regresso a Lisboa e com a revista “Bike Magazine” (algo desactualizada) lá foram alguns de nós fazendo contas à carteira, pensando nas aquisições e na preparação para a próxima missão – a viagem de 6 meses pela Europa. Eu era dos tais que não tinha “ginga”. Como tal, corri para a Sport Zone e comprei uma daquelas “baratas e pesadas”. Depois da autorização do Comandante em ser possível “pendurar” cerca de 50 bicicletas a um canto do hangar do nosso navio, o caminho estava aberto para que quando atracássemos nos portos estrangeiros que nos esperavam, a evasão fosse possível.
Integrada numa força naval da NATO desde o início de Abril de 2005, tivemos o privilégio de visitar portos em alguns países da Europa onde sempre realizamos passeios, e assim continuámos até ao fim da missão em Outubro.
Denominado “B! REAL BIKE TEAM” o grupo foi constituído por cerca de 40 elementos; oficiais, sargentos e praças, desde os mais radicais aos simples ciclistas de domingo, dotados de maquinas que vão dos cinquenta aos cinco mil euros das mais variadas marcas e níveis de equipamento, seguindo um objectivo comum – “pedalar pela saúde e pelo convívio”.
Muitas mais foram as imagens que nos ficaram retidas na mente. Desde as temperaturas abaixo de zero da Noruega ao calor tórrido da Grécia, o que moveu o “B! REAL BIKE TEAM” nem foi o BTT puro, pois rolamos 90% do tempo em ciclóvias, mas o prazer de pedalarmos durante seis meses em grande companheirismo.
Poderei considera-me um sortudo! Ao regressar, mesmo à porta de casa, um outro grupo de bikers cinco estrelas – O Clube de Cicloturismo FIDALBYKE – pessoal com muita pedalada e vontade de ir muito longe.

Que as bicicletas nos unam a todos por muito
tempo !...


ribas

OBJECTO DE CULTO

A Bicicleta é um objecto que incontestavelmente fez parte da nossa infância.
Com escassa idade somos estimulados a pedalar nos triciclos oferecidos pelos nossos padrinhos e depois a aventurarmo-nos a conduzir a nossa primeira bicicleta já sem as duas rodinhas de trás. É sem duvida uma alegria ensinar uma criança a andar de bicicleta. É transmitir-lhes a tal sensação de liberdade de que nós tanto gostamos.
Para alguns, nesta altura, este objecto que nos transmite LIBERDADE passa a ser um “Objecto de Culto”.
Depois de aos 10 anos de idade me terem roubado a minha primeira bicicleta, as brincadeiras aos polícias das motas e aos cowboys nos cavalos, acabavam.
A minha segunda bicicleta durou, mesmo depois de ter sido soldada, até aos meus 18 anos.
Aos 40 anos, a liberdade renasceu com o
BTT.

ribas